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EUA registra pico de falências semelhante ao da pandemia de COVID-19

EUA registra pico de falências semelhante ao da pandemia de COVID-19

Os Estados Unidos estão enfrentando uma nova onda de falências, com números que rivalizam com os picos da pandemia de COVID-19. De acordo com a S&P Global Market, os pedidos de falência de empresas dispararam em agosto, alcançando o maior patamar para os primeiros oito meses do ano desde 2020.

Além dos 49 pedidos de falência registrados em julho, 63 empresas públicas e privadas entraram com pedidos de falência em agosto, conforme relatórios recentes da S&P Global Market. Isso elevou o número total de falências nos primeiros oito meses de 2024 para 452, um valor próximo ao registrado durante e logo após a pandemia. No auge do impacto inicial da COVID-19, foram registrados 466 casos de falência no mesmo período em 2020.

Essa escalada de falências tem sido impulsionada por diversos fatores, sendo os principais as altas taxas de juros, resultado de uma política monetária mais restritiva para controlar a inflação, e a incerteza geopolítica, marcada por tensões comerciais e conflitos internacionais. Apesar disso, a economia dos EUA tem mostrado resiliência, com crescimento do PIB no segundo trimestre de 2024.

Apesar do crescimento econômico aparente, a realidade para muitas empresas é bem diferente. Em agosto, a falência de gigantes como a SunPower Corp., fornecedora de tecnologia solar e serviços de energia; a Avon International Operations Inc., distribuidora de cosméticos e perfumes; e a SQRL Service Stations, operadora de postos de gasolina e lojas de conveniência, expôs a fragilidade de diversos setores.

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